Oitava carta - Onde andam os príncipes?
Bem-vindos ao blog e ao convite para ler as cartas de amor inspiradas nas histórias que ouço todos os dias em meus atendimentos astrológicos, nos encontros da vida, e em minhas próprias experiências. Para quem quer saber mais sobre elas, veja o post da primeira carta no link: http://ferzanini.blogspot.com.br/2015/10/as-cartas-de-amor.html
Oitava carta – 14/10/15
Inspirada em uma foto tirada
em Paris, e em conversas com buscadoras de príncipes.
Amor,
Porque será
que os príncipes sempre vêm em cavalos brancos? Esotericamente eu te explicaria
isso com facilidade, mas agora estou falando de poesia, eles seriam tão astutos
se viessem, ás vezes, em negros corcéis andaluzes.
Mas, enfim,
muita gente anda se perguntando onde andam os príncipes. Eu, sinceramente, não
sei se quem sumiu foi o príncipe, o cavalo ou a princesa, adoraria descobrir
que o problema está no cavalo que se rebelou e resolveu ser livre, não querer
carregar mais ninguém. Porém, acho que quem sumiu foi a ilusão, aquela que
rotulava o outro levando-o a uma perfeição inexistente, obrigando-o a ser a
solução para todos os dilemas. Acho que agora estamos despertando sem o beijo
encantado, estamos loucos para aprender a beijar, amar o corpo da alma e alma
no corpo, sem a obrigação de salvar ninguém do sono eterno, ou do veneno na
maçã. Agora podemos ser a bruxa, o príncipe, a princesa, o mago, a fada ou o
anão, e especialmente, podemos ser o espelho mágico em que o outro vê a si
mesmo como cada um desses personagens, e se aceita completo, e isso acontece
cada vez que nos encontramos naquele lugar onde o sexo se faz “sim” e abandona
o senão.
Eu
confesso, que por ser romântica, sinto falta dos príncipes, mas eu consigo te
imaginar vindo num cavalo branco me encontrar... fica tão lindo! E por falar em
cavalo, você percebeu que eu não disse que poderíamos sê-lo na lista dos
personagens encantados? Pois é, deixemos o cavalo ser livre em paz.
Amor, você
me faz feliz!
Sempre sua,
Eu
Comentários
Postar um comentário