18º Carta - O bichinho que carrega corações
Bem-vindos
ao blog e ao convite para ler as cartas de amor inspiradas nas
histórias que ouço todos os dias em meus atendimentos astrológicos, nos
encontros da vida, e em minhas próprias experiências. Para quem quer
saber mais sobre elas, veja o post da primeira carta no link:
http://ferzanini.blogspot.com.br/2015/10/as-cartas-de-amor.html
18º Carta - 26/10/15
Inspirada no encontro com pessoas sensíveis a ponto
de tomar para si as dores do mundo e fazer o que podem para curá-las através de
sua compaixão. E também, no encontro com um inseto muito simpático.
Amor,
Novamente não consegui te escrever no domingo, não
sei o que acontece comigo, desde pequena sinto que os domingos me esmorecem,
mas ultimamente eles têm sido diferentes, tem me trazido oportunidades de
aprender a conhecê-los e aceitá-los como são. Acho que isso começou a acontecer
quando te encontrei e as noites de domingo passaram a ser o nosso momento de
amor. Como você deve saber cada dia tem sua personalidade própria, eu acredito tenha
sido um domingo que te trouxe para mim, tentando se fazer ver. Enfim, ontem
novamente, vivi momentos tão intensos, de tanta conexão com gente que brilha
que sumi de mim mesma e me misturei à vida, não puder ser escrita.
É! eu viro mistura de vez em quando! Eu não sei se
é um dom ou uma maldição, mas tem que dias que posso ouvir todos os cantos de
lamento do mundo, as vezes só faço chorar, outras consigo rezar, e outras ainda
consigo ser intensamente feliz para contrabalançar. Mas a grande armadilha
acontece quando, meu bem, eu consigo perceber a sua dor no meio de outras
tantas, nesses momentos me faço tropeço. Como posso curar suas feridas? Como
posso te fazer sossego?
Exatamente quando me fazia essas perguntas apareceu
na minha frente um inseto muito diferente, todo colorido, lindo demais, e ele
tinha suas patinhas terminadas em dois corações. Ele me mostrou que seu
caminho, aparentemente, solitário não é tão solitário assim, por onde vai
carrega junto o coração de sua bem-amada (ou bem-amado), é um bichinho
trovador, assim com eu. Tenho certeza que ele canta muito bem, e deve tocar
violão também. Meu encontro com ele me fez agradecer ao Universo por ser tão
pronto em me dar respostas. Eu, realmente, não posso resolver as suas dores,
mas posso cuidar do seu coração! Como? Me
fazendo colorida! Catando para você, me permitindo gargalhar com você nos
domingos à noite, te ouvindo me falar bobeiras que nos tornam íntimos em nossa
humanidade, e te desejando que durma com os anjos, nossos primos, confirmando
nossa divindade.
Sempre sua “grila” protetora,
Eu
Comentários
Postar um comentário